Eu acredito que há algo além da realidade superficial e aparente, algo que pode ser sentido quando silenciamos a mente e escutamos o coração. Acredito na sabedoria que habita dentro de cada ser humano — uma inteligência ancestral, viva no corpo, registrada no sistema nervoso, que sabe se curar, se regular, se expandir. Quando voltamos a escutar essa inteligência natural, reencontramos o caminho da nossa verdade, e com ele, uma vida mais plena, livre e com sentido. Essa reconexão nos lembra que não nascemos para viver sozinhos. Carregamos, em nossa memória mais profunda, o saber da colaboração, do cuidado mútuo, da construção de comunidade, da aldeia. Viemos para caminhar juntos, partilhar saberes, nos apoiar e crescer em relação. Vejo cada ser humano como parte da Terra. Nosso coração está ligado ao coração da natureza, e é por meio dessa conexão que podemos relembrar quem somos de verdade. Quando escutamos o chamado do coração, abrimos espaço para viver nossa missão, expressar nossa singularidade e florescer com integridade. Cada pessoa, por simplesmente existir, é digna de amor. E quando reconhecemos isso — em nós e nos outros — podemos abrir caminhos de cura, de encontro, de pertencimento. Acredito que o amor é a frequência mais potente e transformadora. É na amizade verdadeira, na escuta profunda, na presença real, que acessamos forças capazes de curar os lugares mais íntimos da alma. Ser espiritual, para mim, é ser humano. É habitar o corpo com inteireza, sentir as emoções com verdade, transformar as relações com responsabilidade e amor. É caminhar com gentileza e firmeza, trazendo o sagrado para o cotidiano — com os pés na terra e o coração desperto. Intenciono que o amor mais cristalino se manifeste em mim, em você e em todos os lugares, para que possamos caminhar como reis e rainhas sobre esta Terra.